“A vacina previne casos graves do vírus, hospitalizações e mortes”, informa o infectologista Julival Ribeiro
Até o momento, foram aplicadas no Brasil 10.011.286 doses da vacina bivalente contra Covid-19. O imunizante é utilizado como reforço em grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos (mais de 60 anos), pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos, gestantes e puérperas.
O infectologista Julival Ribeiro recomenda que a melhor estratégia para prevenir a Covid-19 é através da vacinação. “Depois de vários meses convivendo com a Covid-19, não há nenhuma dúvida em relação ao benefício da vacina. Ela previne casos graves, hospitalizações e mortes”, pontua.
Público prioritário para a vacinação com a dose bivalente
- Pessoas com comorbidades
- Idosos de 60 anos ou mais
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores
- Pessoas imunocomprometidas, a partir de 12 anos de idade
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
- Gestantes e puérperas
- Trabalhadores da saúde
- Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
- População privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas
- Funcionários do sistema de privação de liberdade
Com 3.188.619 aplicações, São Paulo é o estado com o maior número de doses do imunizante aplicadas, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 1.062.290 e 1.048.135, respectivamente. Roraima, Acre e Amapá são os estados que possuem o menor número de doses aplicadas, com 8.095, 10.926 e 17.031, nessa ordem.
O infectologista ressalta a importância da vacina bivalente, pois ela possui cepas mais atualizadas do vírus e que estão mais circulando no mundo. “É muito importante que as pessoas que ainda não tomaram a vacina se vacinem. Além disso, aquelas que já foram vacinadas e estão elegíveis para a vacina bivalente devem recebê-la”, completa.
Comorbidades listadas para vacinação
- Arritmias cardíacas;
- Cardiopatias congênita no adulto;
- Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar;
- Diabetes mellitus;
- Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
- Doença hepática crônica;
- Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
- Doença renal crônica;
- Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
- Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
- Hipertensão arterial estágio 3;
- Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
- Insuficiência cardíaca (IC);
- Miocardiopatias e Pericardiopatias;
- Obesidade mórbida;
- Pneumopatias crônicas graves;
- Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;
- Síndromes coronarianas;
- Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
- Valvulopatias.
Para se vacinar, é preciso levar um documento de identificação e, caso possível, o cartão de vacina contendo as doses das vacinas anteriores contra Covid-19. A vacina bivalente será aplicada após quatro meses da última dose de reforço ou da segunda dose. Aqueles que não receberam a primeira ou a segunda dose precisarão começar o esquema vacinal com a dose monovalente, que também está disponível nas unidades da Secretaria de Saúde.
Veja Mais:
Subfinanciamento do SUS dificulta atendimento no próprio município, diz Conselho de Saúde