Em alusão ao Dia da Mulher Negra, celebrado no dia 25 de julho, o Conselho Municipal dos Direitos do Negro (CMDN / Três Lagoas), promoveu ontem, segunda-feira, Roda de Conversa Intitulada, com o tema Protagonismo Feminino, Mulheres Negras Inspiradoras.
O Dia da Mulher Negra foi instituído pelo governo do Brasil pela Lei nº 12.987/2014 em 2014. A data foi inspirada no Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha, criado em julho de 1992. Data também que celebramos o Dia Nacional de Tereza de Benguela, um ícone da resistência negra no Brasil Colonial, única mulher que foi rainha de um quilombo, o Quariterê, em Vila Bela da Santíssima Trindade, a 521 km de Cuiabá.
A roda de conversa aconteceu no Plenário da Câmara Municipal e foi organizada por meio do Movimento Mulher Negra Três Lagoas do CMDN e da primeira-dama Leide Dayane e apresentação Cultural da cantora Fran Soares. O evento contou com a participação de várias personalidades da vida pública, partidos e ideologias, com objetivo de levantar e debater questões contra o racismo, preconceito com a mulher negra, discriminação e desvalorização da figura feminina.
Primeira dama, Leide agradeceu o convite feito pelo CMDN e disse, “ Essa roda é uma linda e importante ação, que conta com a participação de mulheres inteligentes, incríveis e donas de histórias de vida inspiradoras. Muito obrigada pelo convite e enquanto cidadã, mulher Negra e primeira dama do Município estarei sempre à disposição”.
Entre as representantes que discursaram e trouxeram um pouco das suas histórias de superação e conquista, além da primeira-dama, a professora Edineia, artesã Maria Aparecida, a musicista Alba Lessa, a professora Luciana Nascimento e Neusa Figueiredo.
A mediadora da roda de conversa, Cidolima Silva solicitou a vereadora Evalda Reis que representou os vereadores no evento, que a data do dia 25 de julho seja um marco cultural para a cidade, uma data de reflexão, semelhante ao Dia da Mulher, no dia 08 de março.
Cidolina agradeceu a participação da primeira-dama Leide Dayane na organização do evento e representatividade e elogiou o desenvolvimento a nível de estrutura, economia, política e de intelectualidade que o Município alcançou nos últimos anos.
A mediadora e também representante do Movimento de Luta da Mulher Negra da CMDN, ressaltou que “ ser mulher já é difícil, mas ser mulher e negra é mais ainda, entretanto com políticas públicas, com um governo com gestão voltada para as necessidades da sociedade, em especial das mulheres que são braço forte do lar, das empresas e que trabalha para o desenvolvimento da cidade, nós iremos avançar e ter uma Três Lagoas melhor e mais humanizada como já vem acontecendo” concluiu a mediadora.